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PRAGAS NAS FORRAGEIRAS – Parte UM
Fique por dentro de algumas informações importantes sobre as principais pragas das forrageiras.
Trabalhadores rurais e empresários do ramo agropecuário, do pequeno ao grande porte, sofrem muito com as perdas agrícolas que as pragas causam diretamente nas lavouras de todo nosso país e que têm gerado grandes prejuízos econômicos anualmente.
Quando falamos em pragas, é importante lembrar que não são apenas os insetos que dão prejuízos às lavouras, pois existem também as ervas daninhas e os patógenos, que são altamente capazes de reduzir tanto a produtividade quanto o potencial nutritivo da alimentação dos ruminantes. Os diversos tipos de pragas atacam diferentes partes da planta: raízes, perfilhos e folhas. Hoje, porém, vamos falar apenas dos insetos. Segue, abaixo, a lista com os principais insetos-pragas das forragens brasileiras:
Cigarrinha
Inseto-praga mais frequente e temido das pastagens do país e que se alimenta de todos os tipos de forrageiras.
Enquanto os filhotes vivem protegidos na base da planta por uma espuma branca, os adultos ficam na parte alta, aérea, onde sugam a seiva desde a fase jovem até a fase madura da planta.
Retiram os nutrientes da planta, impedindo seu crescimento.
Fazem com que os ruminantes comam menos porque a planta fica com um gosto diferente do normal quando os insetos injetam uma toxina ao se alimentarem.
Reduzem até 20% da massa verde da forragem.
Deixam as pastagens com uma cor amarelada, pois as plantas ficam incapazes de realizar a fotossíntese.
Aparecem em todas as épocas do ano, mas atacam principalmente na primavera.
São mais frequentes nas regiões quentes do país, pois dependem do calor para sobreviver.
Recomenda-se o uso de defensivos químicos para controlar a quantidade e a reprodução da espécie.
Cochonilha-dos-capins
Outro inseto muito temido no país, responsável por grandes prejuízos nas lavouras de forrageiras.
Detectado pela primeira vez no país, na Bahia, em 1944.
Atualmente, já são encontrados em pastagens de 18 estados brasileiros.
Possuem ciclo de cerca de 70 dias e produzem cerca de cinco gerações por ano.
Preferem se alimentar de gramíneas, em mais de 90 espécies.
Vivem nos perfilhos da planta, embaixo das bainhas das folhas e formam grupos de até 10 insetos por nó.
Sugam as hastes, causando o secamento da planta.
As folhas ficam amareladas e murchas.
Quando atacam as gemas, a planta perde a capacidade de rebrotar.
São conhecidos por causarem a chamada “geada dos pastos”, pois a pastagem parece ter sido acometida por uma geada, se tornando seca e incapaz de rebrotar em torno de 2 a 4 anos de infestação.
Se dispersam, além de planta a planta, pelo vento, pelo maquinário de trabalho e pelo homem e animais que circulam na plantação.
O controle com inseticidas químicos possui alto custo e não impede reinfestações, por isso, recomenda-se constante irrigação e adubação correta do solo para diminuir o ataque.
Percevejo das gramíneas
Há três espécies diferentes deste inseto que atacam as forragens a partir da raiz das plantas.
Como a planta é sugada tanto pelos insetos jovens quanto pelos adultos, a quantidade destes insetos pode se tornar relevante a ponto de causar grandes perdas na colheita.
Vivem boa parte do tempo abaixo do solo, causando muita dificuldade para controlar a infestação.
Causam retardamento no crescimento e até mesmo a morte da planta.
Cupim de Montículo
Insetos muito comuns nas pastagens do país.
Atacam em quase todas as regiões, mas são mais comuns nas regiões sul, sudeste, centro-oeste e nordeste.
Provocam falhas no volume das forrageiras, causando degradação progressiva das plantas.
Se não houver sucesso no controle, o potencial de infestação pode dificultar o rebrote das forragens.
Causam coloração amarelada nas folhas, impedindo a planta de absorver água e nutrientes do meio ambiente.
Recomenda-se a aplicação de cupinicidas e a destruição dos cupinzeiros.
Apesar da complexidade do processo de controle desta praga, o custo é um dos mais baratos.
Lagartas
Insetos-praga que atacam ocasionalmente as lavouras de pastagem.
Causam mais problemas nas pastagens em início de formação.
A lagarta dos capinzais está amplamente distribuída em todas as regiões brasileiras.
Além do ataque às pastagens, causam danos nas plantações de milho, trigo, arroz, milheto, soja e algodão.
Atacam geralmente no início da temporada de chuvas.
Se alimentam raspando as folhas verdes, deixando-as translúcidas.
Com a diminuição de folhas saudáveis, onde estão a maior parte dos nutrientes, a planta perde sabor e se torna indigesta ao animal, ocasionando perda na produção de carne e leite.
Os maiores danos são causados nas lavouras nas regiões de temperaturas em torno de 30 graus, principalmente em épocas chuvosas.
A lagarta do cartucho-do-milho se alimenta de cerca de 350 espécies de plantas, apesar de preferir as gramíneas, em especial o milho.
Na fase de insetos, são maiores e mais visíveis que as outras pragas, se tornando relativamente mais fáceis de serem combatidos.
Apesar de não terem um potencial tão grande de destruição como as outras pragas, são muito nocivas à saúde das plantas.
Possuem cinco fases de desenvolvimento e recomenda-se controlar nos primeiros ciclos de vida.
O controle é feito com o uso de lagarticidas, de preferência produtos biológicos para que não seja necessário um período de carência para a pastagem ou a produção da silagem.
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