No artigo anterior, vimos o que são as gramíneas forrageiras e as leguminosas forrageiras e alguns exemplos. Agora você saberá um pouco mais sobre cada exemplo de leguminosa visto no texto anterior.

Leguminosas forrageiras:

Alfafa: é uma planta de ciclo perene, pois rebrota com facilidade depois do primeiro corte e se adapta a solos úmidos e profundos. O primeiro corte pode ser feito entre 60 a 70 dias, depois, a cada 30/45 dias, pode ser feito um novo corte, até o final de outubro e meados de novembro do primeiro ano de cultivo. É uma das forrageiras mais importantes usadas na alimentação de vacas leiteiras, principalmente nos períodos de baixa produtividade de outros volumosos. É conhecida por proteger o estômago dos ruminantes contra úlceras gástricas. Recomenda-se a complementação de silagem de alfafa para os cavalos, principalmente os potros em fase de crescimento e os animais criados com intenção de serem atletas.

Feijão miúdo: é uma espécie de leguminosa que é conhecida no Brasil por vários nomes, dependendo da região em que for cultivada. Pode ser chamado de feijão de corda, feijão fradinho, feijão caupi, feijão frade ou feijão macáçar. Pode ser plantado em mais de uma safra, pois se adapta bem às secas e ao inverno e pode ser cultivado em consórcio com o milho e algumas gramíneas forrageiras. A planta tem um ciclo curto de vida e como é uma planta rústica, não exige tanta água para seu desenvolvimento, mesmo assim, pode atingir até 3 metros de altura. Destaca-se pelo alto poder protéico, sendo os grão ricos em aminoácidos, niacina e tiamina, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e carboidratos.

Cornichão: também é conhecido pelo nome de “loto”, pois o nome científico do cornichão é Lotus corniculatus. Sua altura varia de 50cm a 80cm e possui folhas com cinco folíolos. Sua floração se dá entre maio e agosto. Esta leguminosa se adapta a diversos tipos de solo e clima, podendo ser cultivada tanto no inverno quanto no verão, apesar de se desenvolver melhor no inverno, sendo de abril a junho os melhores meses para plantio. Produz de 4 a 6 toneladas de matéria seca por hectare e possui um ciclo perene/ressemeadura. É possível que seja cultivada em consórcio com outras gramíneas.

Trevos: existe uma grande variedade de trevos e o uso deles também é bastante diversificado. Aqui, vamos tratar dos trevos que servem para forragem e produção de silagem. Na silagem, possibilitam a produção de carne e leite nos ruminantes, pois é uma forrageira com bom valor nutritivo. Possui ciclo perene e os mais utilizados para este fim são os brancos, os vermelhos e os persas. Podem ser cultivados junto com o azevém e/ou a aveia e são conhecidos por não causarem timpanismo no rebanho. São ricos em proteína e a matéria seca pode chegar a 33%.

Amendoim forrageiro: de nome científico Arachis Pintoi, é bastante usado na alimentação do gado de corte por proporcionar bom desenvolvimento de massa animal, pois é uma leguminosa rica em proteína bruta. Se propaga por sementes ou estolões. Resiste bem ao inverno, mas não é tão resistente à estiagens prolongadas. É muito palatável para os ruminantes e não causa timpanismo no rebanho. Pode ser cultivado em consórcio com outras gramíneas. Leva cerca de 120 dias para a formação da forragem.

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