Plantas forrageiras como fonte de alimentação animal.

Saiba mais sobre uma das principais fontes de rendimento da pecuária: as plantas forrageiras.

As forrageiras são conhecidas como uma das melhores fontes de alimentação para os ruminantes. Se dividem em dois grupos: as gramíneas e as leguminosas. São usadas como pasto ou colhidas para produção de silagem ou feno.
Gramíneas: caracterizadas pela produção de flores, são as gramas, capins ou relvas. Possuem sementes que facilitam a dispersão e são consideradas plantas perenes, pois rebrotam depois do corte ou do pastejo, possuem boa resistência ao fogo, rápido crescimento e se adaptam em diversos ambientes e climas.

Leguminosas: caracterizadas por produzirem sementes internas, chamadas de vagens, são as forrageiras mais usadas como alimentação na pecuária brasileira, principalmente de bovinos leiteiros. Algumas se destacam pelo crescimento rasteiro. São importante fonte de proteína para a dieta de ruminantes e possuem a vantagem de ter um custo baixo de produção, quando comparados a outras fontes de alimento.

Consórcio entre gramíneas e leguminosas

O plantio destes dois tipos de forrageiras num mesmo espaço é uma prática muito comum e traz benefícios tanto para os animais quanto para o solo, além das vantagens econômicas para o produtor, pois as plantas vão aproveitar a água e os nutrientes do solo no mesmo espaço e durante o mesmo período.

Escolha a melhor forrageira de acordo com o rebanho:

Gado de corte: as forrageiras da espécie Massai têm excelente aceitação e se adaptam bem às variações climáticas do Brasil.
Gado leiteiro: as forrageiras da espécie Mombaça têm alto valor proteico e são ricas em vitaminas e minerais.

Equinos: as forrageiras da espécie Tanzânia são bem aceitas pelos cavalos e têm bom valor proteico e nutritivo.

Listamos abaixo, algumas das espécies de forrageiras (gramíneas e leguminosas) mais plantadas no Brasil:

Azevém - Lolium multiflorum